Largue a trouxinha...

Sabedoria é uma das palavras mais difíceis de se descrever. Mark Twain disse que sabedoria é quando você simplesmente não dá mais a mínima para nada.

Isto é, não existem mais batalhas. Você não luta mais contra nada. Você não tenta manipular mais nada. Você não dá a mínima mais pra nada. Isso é apenas a sabedoria. É tudo que você aprendeu, tudo que você sentiu. É o amor, o ódio e tudo mais, destilados em sabedoria.

Isso reforça o que John Kuderka disse...
A doença maior não é o câncer ou a insuficiência cardíaca. 

Esses são desequilíbrios do corpo. 

A doença maior não é a depressão, a ansiedade nem a esquizofrenia. 

Essas são reações da mente. 
A doença maior é permanecer adormecido, apesar de saber que é hora de acordar. 

Permanecer adormecido é viver num estado limitado de ser, e isso vai assombrá-lo mais do que qualquer doença do corpo ou da mente. 
Em vez de lutar contra o câncer ou a depressão, entre bem fundo em seu coração. 

Sinta o que pertence a você e deixe para lá todo o resto. 

Não dê atenção, não dê importância a nada que não é seu. 

Nós temos aquela crença de achar um bode expiatório para todos os nossos problemas e dificuldades. Eles nunca estão em nós, mas sempre fora de nós...no trabalho, na família, no relacionamento, na cidade, no país, no governo, no escambau. 

Para criar grandes transformações e mudar a nossa vida totalmente, nem sempre é preciso mudar de emprego, mudar de lugar, mudar de cidade, de país, de planeta. Muitos fazem isso e continuam sendo os mesmos de sempre. Só ficam repetindo e repetindo as mesmas experiências. 

Não precisamos atravessar os sete mares pra mudar de vida, até porque nós vamos juntos. Como levamos toda a nossa energia vibratória enroladinha na bagagem, a mesma vida que atraimos aqui vamos atrair lá. 

Até sozinhos dentro de um quartinho qualquer, com muita leitura, determinação e disciplina, devagarinho podemos nos transformar em outra pessoa, mudar a nossa energia e atrair outra realidade. 

Pense nisso antes de amarrar sua trouxinha em um pauzinho e sumir no mundo, sem lenço, sem documento, sem destino. Você pode até mudar de paisagem, mudar de ares, mas o viajante é o mesmo. 

A maior rebeldia nossa não é mudar o lugar que se está. É mudar quem se é no lugar que se está. A maior viagem de transformação não é pra fora, é pra dentro...