Quero ilustrar a minha alegria aqui, com esse trecho do meu livro
que escrevi quase no fim, depois de uma vida escrevendo. Achei legal
reescrevê-lo aqui, para ilustrar esse momento único na minha vida.
"Uma
sabedoria budista diz que vale muito mais a pena usar chinelos do que cobrir o
mundo de tapetes. Eu também
acho, mas desculpem os budistas, mas hoje eu quero tapetes...da Índia, do
Oriente, da Patagônia, do Nepal. Tapete
mágico, tapete voador, qualquer um, porque sem comemoração nada fica
especial. Abram
todos os tapetes do mundo que eu quero passar. Eu e o meu montão de letras".
Depois
desse livro, não acredito em mais nada que não possa fazer.
Um tempo
para nunca mais me esquecer.
Um tempo
de perdas dos meus receios mais bobos e mais sem sentido.
Medo de
escrever besteiras, medo de falar bobagens, tolices, idiotices.
E o pior...medo
de falar, falar, falar e não dizer nada.
Meus
medos ficaram com medo de mim e desistiram de ficar nessa casa colorida bem
assombrada.
Bendita a
hora que veio essa coragem danada de ser feliz de qualquer jeito, que nenhum
dos medos ousa enfrentar.
Achei uma
forma inteligente de não fugir do desafio.
Me propus
a dar um passo de cada vez.
Primeiro eu escrevo e depois eu escrevo bem.
Osho
tinha razão...
A vida começa quando termina o medo.
A minha
vida até parece que está começando agora...
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
Está dada
a largada.
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