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terça-feira, 19 de dezembro de 2017

O menino do dedo verde...

Tem uns livros que devem ser lidos no mínimo 3 vezes na vida...na infância, na adolescência e na maturidade.

Como o "Pequeno Príncipe", "Fernão Capelo Gaivota" e o "O menino do dedo verde". Esse é um livro infanto-juvenil escrito por Maurice Druon, em 1957. Que mensagem maravilhosa que ele traz. Resgata sentimentos nobres em um mundo ideal, um ensaio filosófico escrito poeticamente e com extrema leveza. 

Me emocionei em reler a história do menino Tistu. Bastava ele encostar seu polegar "verde" nas coisas que a flores e plantas cresciam, a vida brotava. Como explicava o jardineiro professor do menino: “Existem sementes por toda parte. Não só na terra, mas nos telhados das casas, no parapeito das janelas, nas calçadas das ruas, nas cercas e nos muros. Milhares e milhares de sementes que estão ali, esperando que um sopro de vento as leve até um jardim ou um campo. Geralmente morrem entre duas pedras, sem se tornar uma flor. Mas, se um dedo verde desperta uma delas, a flor brota rapidamente." 

Como esse mundo sente a falta de mais "dedos verdes"! Depois de enfeitar com flores e flores os lugares mais feios e tristes, Tistu disse tudo: “Descobri uma coisa extraordinária: As flores não deixam o mal ir adiante." 

Teve um momento do livro "O menino do dedo verde" que Tistu impregna de flores e plantas a fábrica de canhões do seu pai, que funcionava à toda diante de uma possível guerra. Seu pai não teve outra saída senão mudar o nome da cidade que se chamava Mirapólvora para Miraflores porque ela virou um jardim. Tudo parou, a guerra acabou. As desavenças, os conflitos recuaram e todo o ódio teve que se dissipar porque não haviam mais armas. As flores entupiram todo o sofrimento e deixaram exalar um perfume de paz entre todos. 

Tistu tinha razão quando dizia que as flores não deixam o mal ir adiante. Meu doce Tistu, eu também acho que as flores não deixam o mal ir adiante. É porisso que carrego com flores e flores toda a minha arte. De alguma forma, onde deixo cair um pingo de tinta, nasce uma flor. Fico feliz de saber que também tenho um pedacinho do meu dedo...beeeemmm verde"! 

Cada um tem a sua forma especial de expressar indignação. Acredito em uma guerra que se faz com uma arma em uma mão e uma flor na outra. Quanto mais sofrimento no mundo, mais flores eu cultivo no meu jardim. Só pra exalar mais beleza e mais perfume. Sempre ouvi os deuses e os poetas. Sofrimento não se reparte, alegria sim.

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