Um mundo de paz...

Há muito a ser feito, antes do feminino estar pleno em todas as suas formas para abraçar a esperança de um mundo mais justo. Onde, independente de gênero, sexo ou raça, toda uma vida é sagrada e o divino feminino e masculino caminham juntos e se honram.

O mundo nos convida a todas a ficar de olhos bem abertos e livres de todo engano, de toda crença limitante.Ver quem realmente nós somos e o que fazemos, pessoal e coletivamente. Para não deixar perpetuar as desigualdades e a opressão em todo o mundo.

Não importa quem somos. Não importa o que fazemos. Não importa onde estamos. Não podemos ignorar o mundo em que nascemos e ignorar o que criamos. A nossa existência nos faz parte dessa paisagem. Dependendo da nossa consciência, podemos ser parte do problema ou parte da solução.

Para criar um mundo onde a dignidade é um direito universal e não um privilégio. Para criar um mundo onde a vida é uma honra em todas as suas formas, onde o coração está alinhado com a mente.

Em um mundo tão radical, ousado, livre, injusto, é preciso que todas nós caminhemos sem medo para enfrentar a ira daqueles que preferem manter o status quo e deixar tudo como está.

Um provérbio hindu diz que o coração que está em paz vê uma festa em todas as aldeias. É verdade. Não se combate com alguém em paz. Não se combate em um mundo de paz. Se todos dermos as mãos, quem vai sacar as armas? (Bob Marley)