Sessão Cinema: Filme
"Espaço Além – Marina Abramovic e o Brasil”, de uma das artistas mais
importantes e conhecidas dessa década. Ele retrata a jornada da artista sérvia em
busca da descoberta espiritual.
Nesta viagem,
Abramovic busca a cura pessoal, bem como inspiração para seu trabalho, através
do contato com locais e pessoas que representam os diversos tipos de
manifestação de poder espiritual na cultura de nosso país.
Como ela define,
ela veio procurar pessoas “que sabem extrair e distribuir energia”.
Marina diz não
gostar das religiões mas sim da espiritualidade e é o que ela busca em tais
encontros.
Envolto em
misticismo, o filme registra a viagem de Abramovic por diversos estados
brasileiros, ao visitar guias espirituais regionais.
Além de conhecer as religiões afrobrasileiras, Marina visita figuras espirituais marcantes, como o médium João de Deus, famoso por suas “cirurgias espirituais”, a curandeira Dona Filhinha. Visita locais místicos como o Vale do Amanhecer, Alto Paraíso. Entra em contato com o xamanismo na Chapada Diamantina, o candomblé na Bahia e os cristais de Minas Gerais.
Além de conhecer as religiões afrobrasileiras, Marina visita figuras espirituais marcantes, como o médium João de Deus, famoso por suas “cirurgias espirituais”, a curandeira Dona Filhinha. Visita locais místicos como o Vale do Amanhecer, Alto Paraíso. Entra em contato com o xamanismo na Chapada Diamantina, o candomblé na Bahia e os cristais de Minas Gerais.
O documentário só
reforça o conceito de que o Brasil é o celeiro espiritual do mundo no século
XXI.
Pode ser indigesto
com imagens fortes de operações espirituais com incisões ou de sua angústia
passando mal sobre os efeitos da Ayahusca.
Achei ela corajosa
em vários momentos.
Pra citar alguns:
*comendo alho e
cebola crus, como se fossem frutas...rsr.
*bebendo ayahuasca, revelando que foi
o momento em que mais sentiu medo durante a trajetória.
*expondo sua
intimidade, os seus anseios e fragilidades como uma mulher que tenta se
recuperar de uma desilusão amorosa, gerada pelo fim de seu segundo casamento.
No fundo, o que
temos é uma artista que não se cansa de procurar novos caminhos e que tenta
encontrar conexões entre a arte e a espiritualidade.
Em um momento, ela
diz que todos têm as suas dores, carências e mágoas, os seus sofrimentos e traumas,
e buscam esses lugares como esperança de cura.
Durante o filme
inteiro ela também busca curar as suas dores.
Para poder viver a única e
verdadeira felicidade que ela acredita...aquela que não vem de fora, mas vem de
dentro.
Depois que acabou o filme, entendi porque ele está passando só nas
capitais e em pouquíssimos cinemas e horários.
Um misto entre
filme de arte e documentário, não é para todos, mas para poucos.
Não tem como ficar
indiferente.
Ou você ama ou você odeia.
Ou você ama ou você odeia.
Eu Amei.
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