A minha arte diz muito sobre mim. Nunca fui unanimidade. Poucas pessoas
vestem uma roupa tão colorida, colocam uma tela com tanta cor
dentro de casa ou compram um livro que só fala de alegria.
Karl Kraus explicou
bem isso..."arte é aquilo em que o mundo se transformará, não aquilo que o
mundo é".
É porisso que ela respira um ar de exclusividade, de não ser para
todo mundo.
A arte é estranha à maioria das pessoas.
Habita um mundo longíquo, distante, inacessível.
A arte é estranha à maioria das pessoas.
Habita um mundo longíquo, distante, inacessível.
A não ser a arte popular, comercial, o artista não quer expressar o que o outro quer
ouvir, vestir, ver, ler.
Ele quer dizer o que sente, transmitir o que lhe comove,
compartilhar o que lhe serve, dar forma ao que faz sentido pra ele.
Minha arte
não precisa servir para todos.
Se servir para alguém, ótimo.
Fico feliz.
Sempre
fui para poucos, sempre fui para uns gatos pingados.
Pingados não, pintados.
Pingados não, pintados.
E tudo bem.
Só tem sentido fazer arte se a primeira a ser agradada for eu.
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