Livros são sempre bons, mas tem uns que são melhores ainda. Tem
uns livros que devem ser lidos no mínimo 3 vezes durante a vida...na infância,
na adolescência e na maturidade.
Como o "Pequeno Príncipe", "Fernão Capelo
Gaivota" e o "O menino do dedo verde".
Esse é um livro infanto-juvenil escrito por Maurice Druon, em
1957.
Que mensagem maravilhosa que ele traz!
Resgata sentimentos nobres em um mundo ideal, um ensaio filosófico
escrito poeticamente e com extrema leveza.
Me emocionei em reler a história do menino Tistu.
Bastava ele encostar seu polegar "verde" nas coisas que
a flores e plantas cresciam, a vida brotava.
Como explicava o jardineiro professor do menino:
"Existem sementes por toda parte. Não só na terra, mas nos
telhados das casas, no parapeito das janelas, nas calçadas das ruas, nas cercas
e nos muros. Milhares e milhares de sementes que estão ali, esperando que um
sopro de vento as leve até um jardim ou um campo. Geralmente morrem
entre duas pedras, sem se tornar uma flor. Mas, se um dedo verde desperta uma
delas, a flor brota rapidamente."
Como esse mundo sente a falta de mais "dedos
verdes"!
Depois de enfeitar com flores e flores os lugares mais feios e
tristes, Tistu disse tudo:
"Descobri uma coisa extraordinária: As flores não deixam o
mal ir adiante."
Eu também acho meu doce Tistu...as flores não deixam o mal ir
adiante.
É porisso que carrego com flores e flores toda a minha arte.
De alguma forma, onde deixo cair um pingo de tinta, nasce uma
flor.
Fico feliz de saber que, de alguma forma, eu também tenho um pedacinho de dedo ”verde".
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