Dizem que a velhice é como o por-do-sol. Gosto desse meu momento por-do-sol. Gosto desse meu entardecer...pintado meio borrado, vivido meio bordado.
Digno da obra de uma artista que mistura tudo em uma paleta, joga tinta encima de tinta e só no final que vai ver o resultado. Gosto de tudo nele. Das escolhas do desenho, das cores do bordado, das nuances das cores. Acho que não mudaria nada. Como já plantei árvores, já escrevi um livro, já fiz filhos e netos, penso que já posso descansar. Já posso encostar os pincéis, sentar na beira do caminho, colocar uma música linda, pegar uma taça de vinho, olhar para o horizonte e ficar admirando esse meu por-do-sol. Daqui pra frente, só poetar para agradecer!
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